quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Começando a falar



                                      
          Uma hora ou outra isso ia acontecer, as coisas iriam mudar, as pessoas iriam se afastar. Não sabia que seria tão difícil aceitar, como conviver? O que devo fazer para suportar essa dor que maltrata meu ser e impede de segui em liberdade.  Toda vez que escuto uma pessoa falar de liberdade percebo que se referem à liberdade de forma concreta: Se eu não tivesse casado teria minha liberdade de volta. Refere-se ao fato de viver numa relação sufocante e ficar cansada de não poder fazer mais nada sozinha ou simplesmente porque naquele momento se percebe sem motivação na relação. Assim relatou uma mulher na parada de ônibus para sua colega de trabalho, e falou mais: Porque quando solteira eu era, ah como era bom pintava o sete e sorriu no canto da boca. A liberdade também não deveria ser uma questão de escolha? Posso afirmar por experiência própria que é tão mais complicado sermos livres. Livre em pensamentos, livres em atitudes e hábitos. Livre para amar e ser amado, por quê?   Um dia eu acordei me sentindo assim preso! Se não se referia a um relacionamento, onde se cria essa prisão por acreditar que relações amorosas somente se sustentam se estiverem vinte e quatro horas grudadas às duas pessoas, seja pelo celular, pela facebook,  MSN, pelo GPS. É gente isso existe, parece doentio Mais é uma das maiores características dos relacionamentos hoje em dia, a realidade meio que pedi que você sufoque a outra pessoa, ligue cem vezes no dia. Desta maneira de se relacionar fica uma pergunta pra quê? O que leva uma pessoa a querer ter o controle da vida de outra pessoa, sem perceber que na correria do dia-a-dia muitas vezes nem conseguimos dar conta de nossas vidas devida a tantos compromissos assumidos. Nos relacionamos porque não queremos ficar sozinhos, a solidão é silenciosa e não suportamos esse silêncio. Precisamos diminuir essa solidão com alguém, sentir-nos mais vivos e olhados. Essa atenção é necessária, porque quando percebemos que não chamamos mais a atenção da outra pessoa sentimos que o mundo acabou e desejamos parar o tempo. Mais o tempo não para e eu precisarei renovar, mudar, aprender com o que passou.   As relações mais livres não são menos complexas, também tem os seus conflitos. A quem diga que estou sendo pessimista e até derrotista, mais me defendo afirmando que estou apenas sendo realista. Porque acredito no amor e na paixão então, nem se fala. Mais depois de tudo que já passei. Preciso muito mais pra está envolto e apaixonado novamente. Aprendi que a felicidade deve vim de dentro pra fora, a minha pelo menos, afinal falo por mim, Sou consciente que não devo dita regras, pois para a vida não existem manuais. O que funciona pra mim talvez você nunca venha á usar, os conflitos que eu passo você nunca venha a passar, nem as dores, os medos, os receios! Quem dita regras perdi a oportunidade de ficar calado. Auto-ajuda pra quê? Sei que não sou depressivo apenas racional. Quero ir, adiante sem temer! Alçar novos vôos sentir a brisa bater no meu rosto e sentir por alguém um encantamento mágico que me faça flutuar sem sair do chão. Errei muito e sei que cometerei novos erros, por amor ou por loucura não sei. Apenas deixei-me levar e hoje me sinto frio e sem pretensão em relacionamento, será que um dia conseguirei amar e amado ser? Um dia contarei tudo que vivi e tudo e é de tudo isso que não consigo me libertar.

                                                                                                                Helmut.

Codinome



Bom para esse meu novo começo quero dizer que falar da gente nem sempre é muito fácil, Mais faço questão de neste momento vim a revelar um pouco de quem sou. Tenho 29 anos, estudante de Jornalismo na faculdade Cearense. Na cidade de Fortaleza - Ceará. Nascido em 17 de outubro de 1984, venho de uma família de cinco filhos, onde eu sou o caçula. Aos quatro anos de idade perdemos a matriarca da família, minha mãe faleceu em virtude de um câncer no intestino. Devido meu pai ter ficado muito abalado acabei indo morar na casa de minha avó. Posteriormente já adolescente fui morar no Rio de Janeiro mais precisamente no bairro de Realengo na comunidade do Fumacê na casa de uma tia minha. Mais tarde estaria de volta a fortaleza onde ingressei nas forças armadas e servi a pátria amada durante nove meses e oito dias, dias mais tortuosos de minha existência. Saindo do serviço militar voltei à terra de Vinicius de Morais onde passaria mais cinco anos de minha vida e estudaria gestão de administração e espanhol no ISERJ antigo (Instituto de Educação do Rio de Janeiro). Onde fiz amigos, alguns amores para guardar e muito aprendizado a ser praticado. Após esse período no Rio de janeiro. Meu destino estaria de volta a terras alencarinas e isso seria definitivo em minha vida. Passando um curto espaço de tempo em São João do Rio do Peixe-Paraiba.
    Hoje resolvi revelar um pouco das minhas inquietações e percepções. De tudo que já vi e vivi da maneira que acredito que meu conhecimento é somente parcial diante da realidade da vida. Em meio a muitas ilusões de como seria viver? Ou como poderia ter sido? Fiz algumas crônicas no decorrer dessa minha caminhada onde irei compartilhar com vocês. Espero que gostem indiquem também aos amigos e principalmente aos inimigos. Deixo ciente que entre a realidade e a ilusão não existe um espaço, pois as mesmas podem se confundir depende do seu modo de fazer a leitura das coisas. Quero deixar ciente aqui que algumas pessoas podem se sentir de alguma forma reconhecida nessas histórias, porém são trabalhos meramente fictícios e não revelarei nomes, deixando assim com quê os leitores se identifiquem e acompanhem os textos de forma a querer sempre um pouco mais e minha intenção não é de constranger ninguém e de nem muito menos expor-me e sim de praticar uma coisa chamada comunicação questionadora sobre as coisas e fatos e que nem sequer precisamos sair para muito longe basta entrarmos em nós mesmo e atentaremos para uma riqueza grandiosa e pouco revelada que é da nossa imaginação. Bálsamo de Café se torna pra mim um divisor de águas para um Jornalista que entra para a literatura porque busca uma forma de expressão mais encantadora e envolvente mais também não saindo da realidade da informação atual que ai estará sendo postado sempre na minha outra página. Quem eu sou? Talvez nem eu mesmo saiba. Querendo apenas viver e deixar viver.

                                                                                                                                  Carlos Elias